1. Leia:
As máquinas sempre me fascinaram. Eu era menino de 5 anos, andando de pés descalços numa fazenda velha abandonada. Gostava de me assentar perto do monjolo, a água caindo do rego, o sobe-bate rítmico, musicado pela madeira que gemia, o monjolo trabalhava sem parar, sem se cansar, sem se queixar. Para mim, um monjolo era um prodígio técnico: eu não conhecia outros, mas o que fascinava não era o monjolo à minha frente, produto acabado; era o homem que inventara o monjolo, ausente. […]
Entre a ciência e a sapiência: o dilema da educação. São Paulo: Loyola, 2004.
Há o emprego da figura de linguagem prosopopeia (ou personificação) na seguinte passagem:
a) “As máquinas sempre me fascinaram.”
b) “Eu era menino de 5 anos, andando de pés descalços […]”
c) “[…] o monjolo trabalhava sem parar, sem se cansar, sem se queixar.”
d) “Para mim, um monjolo era um prodígio técnico […]”
2. Indique as alternativas que apresentam a figura de linguagem personificação, também chamada de prosopopeia.
a) as pedras humilham
b) os confetes festejam
c) os diários contam segredos
d) os copos celebram as alegrias
e) a floresta clama por piedade
3. (Fuvest) A prosopopeia, figura que se observa no verso “Sinto o canto da noite na boca do vento”, ocorre em:
a) “A vida é uma ópera e uma grande ópera.”
b) “Ao cabo tão bem chamado, por Camões, de Tormentório, os portugueses apelidaram-no de Boa Esperança.”
c) “Uma talhada de melancia, com seus alegres caroços.”
d) “Oh! eu quero viver, beber perfumes,
Na flor silvestre, que embalsama os ares.”
e) “A felicidade é como a pluma…”
Gabarito:
1. Resposta: Alternativa C
2. Resposta: todas as alternativas apresentam prosopopeia.
3. Resposta: Alternativa C.
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